domingo, 1 de junho de 2014

THE A 440 AND THE SHARPS AND BEMOLS



The musicians revenge

The modern tuning-fork


In the modern world, we associate the middle note A, which is the A note immediately above middle C,  to the frequency value of 440Hz. 
When an orchestra is tuning, usually it's the oboe that plays the A in tune with the pitch, followed by the rest of the instruments. When there's a piano on stage, the piano will play the first note.  But it was not always that simple.


The Middle A


In the times of Mozart, different frequencies were used, and up to now, different countries had their own Middle A frequency. The perfect pitch in the United Kingdom and the US is, in fact, 440 Hz for the Middle A. But in continental Europe, it would be between 442Hz and 443Hz.

That was not easy at all, when a musician from the US had to perform in Germany, for example. It happened to me, in Bulgaria, 1977, when we only noticed while performing, that all our instruments, tuned in 440Hz were completely out of tune with te piano that was on stage, which was tuned at 443Hz!

In the Baroque era, the tuning was chosen around 415Hz, while some special church music used 466Hz as the A reference pitch.

This leads to some pieces sounding quite different from others. So, some musicians prefer to play in the right pitch for the era the music was composed.

Led Zeppelin, the famous rock band of the 70 ths, tuned ,very often, their instruments far from the conventional A 440 so that their compositions would sound different and more similar to the children songs that inspired them.

So, independently of the pitch one chooses, there are 12 tones in the scale which only have 7 names: A, B, C, D, E, F, G or Do, Re, Mi, Fa, Sol, La , Si.

The frequency of each tone is 6% higher from the tone before.

As it's always a game of frequencies, how would we call the others?




According to Daniel J. Levitin in his wonderful book "This is your Brain in Music", there is a funny and quite interesting explanation of this. I quote:

"After centuries of being forced to eat in the servants area, and enter trough the back of the castles, this could only be an invention of the musicians to make the non musicians feel incompetent. The six remaining notes have strange names as F Sharp or B Flat. There's no reason for such a complicated system, but we have to deal with it."


François Puget- Musicians playing. XVII century

Sharp and bemol also mean that a musician, a singer for example, is performing over or under the perfect pitch.

But things will get even more complicated...

O LÁ 440, OS SUSTENIDOS E OS BEMÓIS



A vingança dos músicos

O diapasão moderno


No Mundo moderno, associamos o Lá central, que é o Lá imediatamente a seguir ao Dó central,  à frequência de 440 Hz. 
Um diapasão afinado nessa frequência dá o tom e, normalmente, é o oboé que repete a nota para afinar toda a orquestra. Quando existe um piano, é este que dá a afinação. Mas não foi sempre assim tão simples.


O Lá Central


No tempo de Mozart, usavam-se frequências diferentes, países diferentes tinham o seu Lá Central. A afinação de referência no Reino Unido e nos Estados Unidos é, de facto, 440Hz para o Lá Central. Mas, nas Europa Continental era entra 442Hz e 443Hz.

Imaginem os problemas que isso criava a um músico dos Estados Unidos que fosse tocar à Alemanha. Aconteceu-me a mim, na Bulgária em 1977, onde, só no palco, reparei que os nossos instrumentos, afinados pelo Lá 440 estavam totalmente desafinados com o piano que estava no palco, a 443Hz!

Na era Barroca, a afinação escolhida rondava os  415Hz, enquanto alguma música religiosa usava os 466Hz como afinação.

Isto leva a que algumas peças soem diferentes de outras. E assim, alguns músicos preferem tocar na afinação correspondente à época em que a música foi composta.

Os Led Zeppelin, a famosa banda de rock dos anos 70, afinava, muitas vezes, os seus instrumento noutro tom que não o convencional A 440,  para que as suas composições soassem de forma diferente e mais próxima das antigas canções infantis que os inspiraram.

Posto isto, independentemente da afinação que cada um escolhe, existem 12 tons na escala que só têm 7 nomes: A, B, C, D, E, F, G ou Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá , Si.

A frequência de cada tom é 6% mais alta da do tom anterior.

Se é tudo um jogo de frequências, como chamamos às outras?





De acordo com Daniel J. Levitin no seu fantástico livro "This is your Brain in Music", existe uma explicação interessante e engraçada para este facto. Passo a citar:

"Depois de séculos a serem forçados a comer na área dos criados e a entrar pela porta das traseiras dos castelos, esta só podia ser uma invenção dos músicos para fazer sentir os não músicos incompetentes. As seis notas que faltavam na escala têm nome esquisitos como Fá Sustenido ou Si Bemol. Não existe razão para um sistema tão complicado, mas temos de nos sujeitar a ele."


François Puget- Músicos tocando. Sec. XVII


Sustenido e Bemol também se usam quando um músico ou cantor está a actuar acima ou abaixo da afinação perfeita .

Mas as coisas ainda se vão complicar mais...

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