sábado, 7 de junho de 2014

GAINING AUTONOMY, OR LOOSING CONTACT WITH REALITY?

The times of mobile music





"Are these users people or not, are they loosing contact with reality, are they becoming psychotic or schizophrenic?"

You may think that these questions, asked by the"Nouvel Observateur" refer to the present times. If you do so, you're wrong.

This text was written in 1981. This was one year after Sony launched the Walkman, which was accused of contributing to isolate people from each other with personal mobile music.



Sony was a visionary, many years before Apple or any other.

But the Walkman users were isolating themselves from society like in David Riesman's, "Lonely Crowd" book. 

Others, like Umberto Eco, stood upon the "cultural moralists", who cannot understand change from their established framework.

Music autonomy was born. Although the Walkman was a regression from the portable audio-cassette recorder (it had no recording capability and had no speakers) it was a huge step forward.

"The minimum, mobile and intelligent unit for music listening", cheered Robert Fripp.

Again, this was in 1981, 20 years before the first iPod.



Ref: Sushei Hosokawa, "The Wlakman Effect" , "The Sound Studies Reader" pages 104 to 115

GANHANDO AUTONOMIA, OU PERDENDO O CONTACTO COM A REALIDADE?


Os tempos da música móvel



"Serão estes utilizadores pessoas, estarão eles a perder o contacto com a realidade,  a ficar psicóticos ou esquizofrénicos?"

Poderão pensar que estas perguntas, formuladas pelo "Nouvel Observateur" se referem aos nossos tempos. Se pensam isso, enganam-se.

Este texto foi escrito em 1981. Um ano depois de a Sony ter lançado o Walkman, que foi massivamente acusado de contribuir para o isolamento das pessoas umas das outras disponibilizando aquilo a que se chamou "personal music".



Sony foi uma visionária, muitos anos antes da Apple ou qualquer outra.

Mas os utilizadores do Walkman estavam, de facto, a isolar-se da sociedade como no livro de David Riesman, "Lonely Crowd. 

Outros, como Umberto Eco, levantaram-se contra os  "moralistas culturais", que não conseguem entender a mudança da sua estrutura cultural.

Tinha nascido a autonomia musical. Embora o Walkman fosse considerado um retrocesso em relação ao gravador portátil de cassettes (não tinha capacidade de gravação nem altifalante) foi um grande salto em frente.

"A mínima, móvel e inteligente unidade para ouvir música", elogiou Robert Fripp.

Novamente, estávamos em 1981, 20 anos antes do primeiro iPod.



Ref: Sushei Hosokawa, "The Wlakman Effect" , "The Sound Studies Reader" pgs 104 a 115

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