sexta-feira, 1 de agosto de 2014

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The sound in the classroom




Do you remember your classroom, back when you were in school?

It didn't change much, did it?

Despite living in a completely different world , surrounded by mobile devices, computers and always online with the whole planet,  what happens in the modern classroom is still basically speaking and listening.

And speaking and listening requires a good speaker, a good listener and a good environment.

Let's start with the environment, because it's crucial for the job.

According to the American National Standard on Classroom Acoustics, a good classroom has two qualities:

1. The unoccupied room must not exceed 35 dBA in ambient noise.

2. The reverberation time should be less than 0.6 seconds for a normal room and 0.7 seconds for a bigger one.

Most classrooms have a much higher ambient noise level. This is due to construction, but also to the vicinity of roads, playgrounds, hallways. The noise very often raises to 50 dBA or more.
The insulation is usually very poor, with single glass windows and old thin doors.

The reverb times are also higher than required, raising to more than 1 second. This has a strong effect on the way students hear to teachers words, especially in the back rows.
Even in the US, in most classrooms, the students hear 3 out of 4 words of what is being said. In the UK, there are schools where they can only hear 1 out of 4*.

The teacher has to shout all the time in order to be understood, placing teachers among the professionals with more vocal diseases.



To make it worse, students are not the best listeners, a great percentage of them has developed early NIHL, noise induced hearing loss, and they live in a world where stimulus change every second. They are not educated to listen for a long time.



In order to catch the attention of a population of students, a good speaker should use silence, prosody, changes of rhythm and volume, which is impossible if you're shouting all the time.

How can we brake this vicious circle?

The first step has to be a good isolation and treatment of the classroom.

You can argue that this costs money.

Well, it does, but if you take the cost paid every year by the government for a single student in college, you'll find that it would be enough to treat a room for ever.

The Portuguese government paid, in 2010/2011, 4.415€ per student in college. This is more than enough to treat a room.



If only one student per room would pass, instead of failing one year, this tiny difference would make the state save money.

*Ref: Julian Treasure, "The Sound Business" page 202

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O som na sala de aula






Lembram-se de como era a nossa sala de aula, nos tempos em que éramos estudantes?


Não mudou muito, pois não?


Apesar de vivermos num mundo completamente diferente, rodeados de dispositivos móveis, computadores e de estarmos online com todo o planeta,  aquilo que acontece na sala de aula é, basicamente falar e escutar.


E, para falar e escutar, é preciso um bom orador, um bom ouvinte e um bom ambiente.

Comecemos pelo ambiente, já que é crucial para esta actividade.

De acordo com o American National Standard on Classroom Acoustics, uma boa sala de aula tem duas qualidades:

1. A sala não ocupada não pode exceder 35 dBA de ruído de fundo.

2. O tempo de reverberação deve ser inferior a 0.6 segundos para uma sala média e 0.7 segundos para uma maior.

No entanto grande maioria das salas de aula tem um ruído ambiente muito superior. Isto é devido à sua construção, mas também à vizinhança de estradas, recreios e corredores. O ruído ambiente geralmente chega e ultrapassa os 50 dBA.
O isolamento é muito fraco, com janelas de vidro simples e portas velhas e pouco espessas.

Os tempos de reverberação são também mais elevados, ultrapassando  1 segundo. Isto produz um efeito dramático na forma como os estudantes ouvem as palavras do professor, especialmente, os das filas traseiras.
Mesmo nos Estados Unidos, na maioria das salas, os estudantes ouvem apenas 3 em cada 4 palavras do que está a ser dito. No Reino Unido, há escolas onde só se ouvem 1 em cada 4*.

O professor tem de gritar o tempo todo para se fazer ouvir, o que coloca os professores entre as profissões com mais doenças relacionadas com a voz.



Para piorar isto tudo, os estudantes não são os melhores ouvintes, uma grande percentagem deles desenvolveu NIHL (noise induced hearing loss) precoce,  e estão habituados a viver rodeados de estímulos que variam a cada segundo. Não estão educados para escutar durante muito tempo.



De forma a poder atrair a atenção de uma população destas, um bom orador deveria usar silêncio, prosódia e mudanças de ritmo e volume, o que é impossível, se estamos a gritar o tempo todo.

Como poderemos quebrar este ciclo vicioso?

O primeiro passo é um bom isolamento e tratamento da sala de aula.

Podem argumentar que isso custa dinheiro.

Bem, custa, mas se considerarmos os custos pagos, pelo governo para um único estudante frequentar o ensino secundário, descobrirão que seria mais do que suficiente para tratar um sala de aula para sempre.

O governo Português pagou, no ano lectivo 2010/2011, 4.415€ por cada aluno do secundário. Mais do que suficiente para tratar uma sala.



Se isso fizesse a diferença entre um único aluno passar em vez de chumbar, o Estado já estaria a poupar dinheiro.

*Ref: Julian Treasure, "The Sound Business" pag 202


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