BELLS
The most powerful means of sound communication in the middle ages was the bell.
Bells can be found almost all over the world. Mostly in Europe, Asia and America. They are part of the towns soundscape and they helped people organizing their day.
They would ring for waking up, to call for prayer, for lunch, fire, attack, weddings, to tell the hours. They rang for so many reasons that they were heard all day.
The sound of a bell can travel several miles, so, every bell was precious and kept with great care.
In Christian Europe, bells are found in churches, monasteries and cathedrals, where they are struck by metal hammers. Several sizes create different tones, with which melodies are played.
New bells for Notre Dame |
In the Russian and Greek Orthodox church, there's a wooden bell, struck by a wooden hammer, the Semantron.
Left, a Semantron |
It is struck in different places, creating the tone variety.
The soundscape of a town depends a lot on its bells.
Istambul has quite an interesting story of fighting over bells. The beautiful main cathedral Hagia Sophia was a meeting point between the European and Asian civilizations, when the town was still called Constantinopla. It was the center of the Orthodox church.
The magnificent Hagia Sophia in Istambul |
In the XV century, when Constantinopla was conquered by the Ottoman Turks, the cathedral was converted into an Islamic mosque.
As the Islamic law obliges that, calling the believers to the prayer, has to be done through the human voice, the bells were silenced.
Some bells are quite small, others are giants, that would need a lot of engineering to be placed on top of the churches towers.
The Tsar Bell, that can be found in the Kremlin weights more than 200 tons and has been broken because of a fire in the year 1737. It's still broken and can be seen on the floor, with the "small" broken piece at its side.
The Tsar Bell at the Kremlin |
The "tiny" piece weighs more than 11 tons.
Napoleon Bonaparte, after having conquered Moscow, decided to take it with him to France, but couldn't move it.
Ref: "NOISE, a human history of sound & listening" by David Hendy, pages 105 to 109
SINOS
O meio mais poderoso de comunicação pelo som, desde a idade média, foi o sino.
Os sinos podem ser encontrados em quase todo o Mundo. Especialmente na Europa, Ásia e América. Eles faziam parte da paisagem sonora das cidades e ajudavam as pessoas a organizar o seu dia.
Poderiam tocar para a alvorada, para chamar à oração, almoço, fogo, ataques, casamentos, marcavam as horas, enfim, tantas razões para serem ouvidos o dia todo.
O som de um sino viaja muitos quilómetros, por isso, todos os sinos eram muito preciosos e mantidos com grande cuidado.
Na Europa Cristã, os sinos encontram-se nas igrejas, mosteiros e catedrais, onde são percutidos por martelos de metal. Sinos de tamanhos vários produzem sons de tonalidades diferentes, criando melodias.
Novos sinos para a Notre Dame, Paris |
Na igreja Ortodoxa Grega e Russa, há um equivalente em madeira, percutido com um martelo horizontal, também de madeira, chamado semantron.
À esquerda, um Semantron |
Bate-se no instrumento em diferentes sítios, criando a variedade tonal.
A paisagem sonora de uma cidade depende muito dos seus sinos.
Istambul tem uma história bastante interessante de lutas pelo controle dos sinos. A sua maravilhosa catedral principal, Hagia Sophia, era um ponto de encontro entre a as civilizações Europeia e Asiática, ainda a cidade se chamava Constantinopla. Era também o centro da igreja Ortodoxa.
A magnífica Hagia Sophia em Istambul |
No século XV, quando Constantinopla foi conquistada pelos Turcos Otomanos, a catedral foi convertida numa mesquita Islâmica.
Uma lei Islâmica de 630 D.C., obrigava a que o chamamento dos fiéis para a oração fosse feito exclusivamente através da voz humana, por isso, os sinos foram silenciados.
Alguns sinos são pequenos, outros são autênticos gigantes, requerendo muita engenharia para serem colocados no topo das torres.
O Sino do Czar, que pode ser encontrado no Kremlin, pesa mais de 200 toneladas e partiu-se em consequência de um fogo em 1737. Pode ser visto no chão, com a pequena peça partida a seu lado.
O sino do Czar no Kremlin |
A "pecinha" pesa mais de 11 toneladas.
Napoleão Bonaparte, quando conquistou Moscovo, decidiu levá-lo para França, mas não o conseguiu mover do lugar.
Ref: "NOISE, a human history of sound & listening" by David Hendy, pags 105 a109
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