terça-feira, 17 de dezembro de 2013

THE LOUDNESS WAR


Dynamic range, in simple terms, is the maximum difference in volume between the loudest and the lowest sound recorded in a specific media.

On an early 78 rpm phonograph disc, it was around 40 dB, then, a cassette tape could go until 60 dB and, later, a professional Ampex magnetic tape would allow for 90 dB.

The CD offers a 120 dB psychoacoustic dynamic range.

That’s a lot! Taking in account that our hearing dynamic range is just 140 dB.

So, when, digital audio made its appearance, everybody was thrilled about the enormous dynamic range it could handle.

As this is the difference between the lowest and the loudest sound, one could expect modern music to take advantage of this feature and create great sounding dynamic mixes with lots of power and transients between the soft's and the loud's. As the digital cinema, cleverly, did.

Well, this happened in classical music and some jazz but, in Pop…we couldn't be more wrong!

Pop music labels, producers and artists didn’t want all this dynamics, they hated it and they have been doing everything to reduce it to the 40dB’s of the old phonograph 78 rpm discs.

Two Metallica songs 20 years apart: all the peaks in "End of the Line" waveform are gone

Old remastered songs are also squeezed into the giant press of "modern" mastering.


Notice the remastered track ABBA's of "One of Us". Nice work! :-(

This is called the Loudness War.

Mastering engineers are requested to push the compression to limits beyond the digital scale, adding so much compression and distortion, so that everything will sound as loud as possible. And even beyond that.

Loud is the the word. Louder means "better".

As the hits have to fight each other in radio, the louder song will prevail over the others. Forget dynamics and sound quality, just make it very loud, all the way through the song!

According to Bob Katz, one of the most brilliant mastering engineers of the World, “Many clients think that Mastering is the process of “making it loud”.

Bob Katz

 This video by Matt Mayfield gives an excellent explanation of what is happening:


A GUERRA DO LOUDNESS


A amplitude dinânimca, em termos simples, é a máxima diferença permitida entre o som mais baixo e o mais alto que conseguimos gravar num determinado suporte.

Nos antigos discos de 78 rotações, era à volta de 40dB, depois, a Cassette conseguia até 60 dB e, mais tarde, uma fita Ampex profissional permitia 90dB.

O CD oferece, em termos psicoacústicos, 120 db de amplitude dinâmica.

É muito! A amplitude dinâmica do nosso ouvido só vai até aos 140 dB.

Por isso, quando o audio digital apareceu, toda a gente ficou muito excitada com a enorme amplitude dinâmica que oferecia.

Como isto significa a diferença entre o som mais alto e mais baixo, poderíamos esperar que a música moderna usasse esta vantagem para criar gravações com um som fantástico com grande impacto dinâmico e imensos transientes entre os níveis baixos e os altos. Tal como o cinema, inteligentemente, fez.

Bem, aconteceu na música clássica e nalgum Jazz, mas na Pop…não podíamos estar mais enganados!

As editoras, produtores e artistas Pop não querem esta dinâmica, pelo contrário, têm horror a ela. Estão a fazer tudo o que podem para a reduzir aos mesmos 40dB da antiga grafonola.

Duas canções dos Metallica, com 20 anos de intervalo. Os picos em "End of the Line" desapareceram

Os êxitos antigos são remasterizados e também esmagados por esta gigantesca prensa do mastering "moderno".

Repare na imagem rmasterizada de "One of Us" dos ABBA. Belo trabalho! :-(



É a guerra do Loudness.

Os engenheiros de masterização são obrigados a levar a compressão e o volume a níveis para além da escala digital, comprimindo e distorcendo o sinal para que o conteúdo soe alto. 

Alto é a palavra de ordem. Mais alto significa melhor.

Como os hit-singles têm de competir uns com os outros na rádio, a canção mais alta sobressai em relação às outras. Esqueçam a dinâmica e a qualidade de som, limitem-se a pôr alto, muito alto, do princípio ao fim da canção!

Como diz Bob Katz, um dos mais brilhantes engenheiros de masterização do Mundo, “Muitos clientes pensam que a Masterização é o processo de pôr a música  alto”

Bob Katz

Este vídeo de Matt Mayfield explica melhor que ninguém o que está a acontecer:




2 comentários:

  1. Manel, outro artigo sobre este tema:
    http://www.turnmeup.org/

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    1. Muito obrigado, estou a tentar o link mas não consigo. Gostava mesmo de ler o artigo. Feliz 2014

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