sábado, 7 de dezembro de 2013

SOUND FOR FILM

From Mute to Dolby Atmos™- Part 1




In the beginning, cinema was mute. At most, a piano player would try to follow the action on screen.

During the 20’s, sound was added to cinematic images, but its purpose was, mostly, to convey the text.

Cinema is primarly vococentric, says Michel Chion1, but there is no doubt that sound added a total new dimension to the image, to its impact and emotion in a way that’s often beyond our awareness.

So, film sound started with a mono speaker behind and in the middle of he screen.

Mono was the standard until in 1938, when Disney Studios, struggling with a financial crisis, introduced Fantasound with the film “Fantasia”. It had 3 sets of speakers on the front, Left, Center and Right  and 2 surround speakers on the back corners of the room. It was a close layout to todays’s 5.1 standard.



After the Second World war, in 1952, with the introduction of the magnetic tape, cinema could use 4 channels, the so-called Quadraphonic system. The "Who" imported this concept to music in their album "Quadrophenia".

In 1976, Dolby creates Dolby Stereo, 2 optical tracks that deliver 4 channels of audio. Left and Right Total tracks could be decoded into Left, Right, a Center Channel, 3dB louder than the others, and a new mono Surround channel. The system was perfect! It could play on the new theaters and also in the old mono cinemas.

"Star Wars" producer Gary Kurtz, along with Dolby people, realized that the bass headroom of the cinema conventional speakers would not be enough to deliver sufficient bass content to reproduce real war sounds. So a “Baby Boom” channel was created.
They used Left, Center and Right channels behind the screen, a mono surround channel and a “Baby Boom” channel. It was the year of 1977.




The overwhelming impact of "Star Wars" took over the minds of cinema owners throughout the world.
And this is just the beginning of the story...

(To be continued).


1 Michel Chion, “Audio Vision” page 5

Ref: Tomlinson Holman “5.1 Surround Sound Up and Running”


SOM PARA CINEMA

Do Mudo ao Dolby Atmos™- Parte 1



O cinema, no início, era mudo. Quanto muito, havia um pianista no local a tentar seguir a ação das imagens.

Durante os anos 20, o som foi adicionado às imagens, mas o seu valor acrescentado foi, sobretudo, transportar a palavra.

O cinema é primeiramente vococêntrico, diz Michel Chion1, embora não haja qualquer dúvida que o som traz uma nova dimensão à imagem, ao seu impacto e emoção e de uma forma que está, muitas vezes, para além da nossa percepção.

Assim, o cinema sonoro começa com um altifalante atrás e no meio do ecrã.



Mono foi o standard até que, em 1938, os Estúdios Disney, lutando contra uma crise financeira, introduziram o Fantasound com o filme “Fantasia”. Dispunha de um conjunto de 3 altifalantes na frente, Esquerdo, Centro e Direito e 2 altifalantes de surround nos cantos traseiros da sala. Uma distribuição que andou perto do actual formato 5.1.

Depois da Segunda Guerra Mundial, em 1952, foi introduzida a fita magnética e o cinema pôde usar 4 canais, o chamado sistema quadrifónico. A banda britânica "The Who" adoptou, mais tarde, este sistema no seu disco "Quadrophenia"

Em 1976, a Dolby cria o Dolby Stereo, usando 2 pistas ópticas para criar 4 canais de audio. Esquerdo e Direito Total podiam ser descodificados em Esquerdo, Direito, um canal Central com mais 3dB de volume do que os outros e um novo canal surround mono. O sistema era perfeito, podia tanto ser tocado numa velha sala mono, como nos novos cinemas com Dolby™ Stereo.

Gary Kurtz, produtor da "Guerra das Estrelas", e os técnicos da Dolby perceberam que os altifalantes convencionais não eram capazes de produzir os graves adequados a uma cena de guerra realista. Assim, nasceu o canal “Baby Boom”.
Foram utilizados os canais Esquerdo, Centro e Direito atrás do ecrã, um canal surround Mono e o canal “Baby Boom”. Estávamos no ano de 1977.



O enorme impacto da "Guerra das Estrelas" mudou a forma de pensar dos donos de salas de cinema em todo o Mundo.
E isto é só o princípio da história...

(Continua).


1 Michel Chion, “Audio Vision” page 5


Ref: Tomlinson Holman “5.1 Surround Sound Up and

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