SOUND FOR FILM
From Mute to Dolby Atmos™- Part 1
In
the beginning, cinema was mute. At most, a piano player would try to follow the
action on screen.
During
the 20’s, sound was added to cinematic images, but its purpose was, mostly, to
convey the text.
Cinema
is primarly vococentric, says Michel Chion1, but there is no doubt
that sound added a total new dimension to the image, to its impact and emotion
in a way that’s often beyond our awareness.
So, film sound started with a mono speaker behind and in the middle of he screen.
Mono
was the standard until in 1938, when Disney Studios, struggling with a financial crisis, introduced Fantasound with the film “Fantasia”. It had 3 sets of speakers on
the front, Left, Center and Right and 2
surround speakers on the back corners of the room. It was a close layout to
todays’s 5.1 standard.
After
the Second World war, in 1952, with the introduction of the magnetic tape, cinema could
use 4 channels, the so-called Quadraphonic system. The "Who" imported this concept to music in their album "Quadrophenia".
In 1976, Dolby™ creates Dolby Stereo™, 2 optical tracks that deliver 4 channels of audio. Left and Right Total tracks could be decoded into Left, Right, a Center Channel, 3dB louder than the others, and a new mono Surround channel. The system was perfect! It could play on the new theaters and also in the old mono cinemas.
"Star
Wars" producer Gary Kurtz, along with Dolby™
people, realized that the bass headroom of the cinema conventional speakers
would not be enough to deliver sufficient bass content to reproduce real war sounds. So a
“Baby Boom” channel was created.
They
used Left, Center and Right channels behind the screen, a mono surround channel
and a “Baby Boom” channel. It was the year of 1977.
The overwhelming impact of "Star Wars" took over the minds of cinema owners throughout the world.
And this is just the beginning of the story...
(To
be continued).
1
Michel Chion, “Audio Vision” page 5
Ref:
Tomlinson Holman “5.1 Surround Sound Up
and Running”
SOM PARA CINEMA
Do Mudo ao Dolby Atmos™- Parte 1
O cinema, no início, era mudo. Quanto muito,
havia um pianista no local a tentar seguir a ação das imagens.
Durante os anos 20, o som foi adicionado às
imagens, mas o seu valor acrescentado foi, sobretudo, transportar a palavra.
O cinema é primeiramente vococêntrico, diz
Michel Chion1, embora não haja qualquer dúvida que o som traz uma
nova dimensão à imagem, ao seu impacto e emoção e de uma forma que está, muitas
vezes, para além da nossa percepção.
Assim, o cinema sonoro começa com um altifalante atrás e
no meio do ecrã.
Mono foi o standard até que, em 1938, os
Estúdios Disney, lutando contra uma crise financeira, introduziram o Fantasound com o filme “Fantasia”. Dispunha de um conjunto de 3 altifalantes na
frente, Esquerdo, Centro e Direito e 2 altifalantes de surround nos cantos
traseiros da sala. Uma distribuição que andou perto do actual formato 5.1.
Depois da Segunda Guerra Mundial, em 1952, foi
introduzida a fita magnética e o cinema pôde usar 4 canais, o chamado sistema
quadrifónico. A banda britânica "The Who" adoptou, mais tarde, este sistema no seu disco "Quadrophenia"
Em 1976, a Dolby™ cria o Dolby Stereo™,
usando 2 pistas ópticas para criar 4 canais de audio. Esquerdo e Direito Total podiam ser descodificados em Esquerdo, Direito, um canal Central com mais 3dB de volume do que os outros e um novo canal surround mono. O sistema era perfeito, podia tanto ser tocado numa velha sala mono, como nos novos cinemas com Dolby™ Stereo.
Gary Kurtz, produtor da "Guerra das Estrelas", e os técnicos da Dolby™ perceberam que os altifalantes convencionais
não eram capazes de produzir os graves adequados a uma cena de guerra realista.
Assim, nasceu o canal “Baby Boom”.
Foram utilizados os canais Esquerdo, Centro e
Direito atrás do ecrã, um canal surround Mono e o canal “Baby Boom”. Estávamos
no ano de 1977.
O enorme impacto da "Guerra das Estrelas" mudou a forma de pensar dos donos de salas de cinema em todo o Mundo.
E isto é só o princípio da história...
(Continua).
1
Michel Chion, “Audio Vision” page 5
Ref:
Tomlinson Holman “5.1 Surround Sound Up
and
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