SOUND FOR FILM
From Mute to Dolby Atmos™
Part 2 - The 5.1
The
Dolby Stereo™ standard was a great breakthrough but had some drawbacks: the encoding of the 4
channels was based in differences in phase between the 2 master tracks.
Sometimes, strange phenomenons occurred, for example, when actors talked over a music background, the decoder would send their voice to the surround channel for no apparent reason.
It
was time to think about discrete channels, i.e., each track would only contain
one channel.
In
1976, only 70mm films had space to place six tracks of sound and this was the
main reason why some prestige movies used this very expensive format.
Typical 5.1 Setup in a theater |
Thus,
6 channels were created, Left, Center, Right, Left Surround, Right Surround and a LFE channel, Low Frequency Effects, which would convey the bass material. This
channel had an headroom of more 10dB, because bass sounds need more power to be
perceived as loud as medium frequencies.
Now,
the great effort would be to squeeze all those tracks to fit in the narrow
space available in the 35mm tape. A lot of squeezing had to be done.
Sound encoding on a 35mm film. From left to right, the SDDS, the Dolby Digital, analog stereo and DTS time code |
In
the digital domain, a lot of space was needed to accomodate all the bits in the small 35mm film.
At 48 kHz,
48.000 samples/second x 18 bit x 5 channels (full range) = 4,320,000 bits per
second.
The
LFE channel, reaching only 100Hz and due to the Nyquist theorem, only needs 1/200 of the sampling rate of other channels, taking
just 4,320 bits per second.
We
could say it was just 1/200 or 0.005 of a channel.
So,
in what recording space is concerned, 5.005 was the total weight of the 6
channels.
As 5.005 is quite a complicated number, Tomlinson Holman called it 5.1.
As 5.005 is quite a complicated number, Tomlinson Holman called it 5.1.
It
is impossible to squeeze all those bits in the tiny space of film allocated to
sound. So, more than 4 million bits per second had to be compressed to 320.000. The Dolby AC-3™ compression was born.
As we said, there
are 3 speakers behind the screen, Left, Center and Right, and, in the beginning, there was only one speaker per Surround channel.
What
happened was that, whenever there was a sound coming from those speakers,
spectators thought it came from the EXIT sign, the only visible cue at the back
of the Theatre. This was called the “Exit Sign Effect”.
In
order to overcome this funny situation, an array of speakers, ranging from the side to the back were used.
Later, in 1991, to avoid signal compression, DTS inc. launched DTS (Digital Theater
Systems) a 5.1 cinema format playing from an external CD Rom following the Time
Code encoded on the film.
Dolby
or DTS, 5.1 is today’s most common sound format, but still very far from the
modern formats.
(To
be continued)
SOM PARA CINEMA
Do Mudo ao Dolby Atmos™
Parte 2 - O 5.1
O standard Dolby Stereo™ foi um grande passo mas tinha
os seus problemas: a codificação dos 4 canais era baseada nas diferenças de
fase entre os dois canais master. Às vezes, fenómenos estranhos aconteciam, por
exemplo, quando os actores falavam tendo
por baixo uma música, o descodificador detectava diferenças de fase e enviava
as vozes para o canal de Surround sem nenhuma razão aparente.
Estava na altura de se pensar em canais
discretos, isto é, cada pista contém só um canal.
Em 1976, só os filmes de 70mm tinham espaço
disponível para colocar 6 pistas de som. Essa foi uma das principais razões que levaram alguns filmes de topo a usar este formato tão caro.
Típica montagem 5.1 num cinema |
Foram então criados 6 canais, Esquerdo, Centro,
Direito, Surround Esquerdo, Surround Direito e um canal LFE, Low Frequency
Effects, que contém todo o material de efeitos graves. Este canal tem um
headroom de mais 10dB, porque os sons graves necessitam de mais potência para
soarem ao mesmo volume que os médios.
O grande esforço seguinte, foi o de conseguir
encaixar estas pistas todas no pequeno espaço da película de 35mm.
A codificação do som: da esquerda para a direita, o SDDS, o Dolby Digital, o stereo analógico e o time code para o DTS |
No domínio digital será preciso muito espaço
para armazenar todos os bits necessários aos 6 canais.
A 48kHz, 48.000 samples/segundo x 18 bit x 5
canais (full range) = 4,320,000 bits por segundo.
O canal LFE, atingindo somente os 100 Hz, só precisa de 1/200 da
frequência de amostragem, devido ao teorema de Nyquist, ou seja, apenas 4,320
bits por segundo.
Podemos considerá-lo 1/200 ou 0.005 de
um canal.
Assim, em termos de espaço para para
armazenamento, 5,005 era o peso dos 6 canais.
Como 5.005 é um número complicado, Tomlinson Holman baptisou-o de 5.1.
Como 5.005 é um número complicado, Tomlinson Holman baptisou-o de 5.1.
É impossível acomodar todos estes bits no
reduzidíssimo espaço disponível na película de 35mm. Por isso, mais de 4 milhões
de bits por segundo tiveram de ser comprimidos para 320.000. Nasceu a compressão Dolby AC-3™.
Como vimos, teremos 3 altifalantes atrás do ecrã, Esquerdo,
Centro e Direito, um altifalante de LFE, usualmente debaixo do ecrã e os
altifalantes de Surround. No início, só havia um altifalante por cada canal de
Surround, colocado na parte traseira da sala.
Acontecia que, cada vez que saía um som das
colunas de Surround, os espectadores pensavam que ele vinha do sinal de
“Saída”, a única coisa visível nessa parte da sala.
Para ultrapassar esta situação caricata,
passou-se a usar uma linha de altifalantes, começando de lado e acabando atrás
da sala.
Mais tarde, em 1991, para evitar a compressão do sinal,
a DTS Inc. criou o DTS (Digital Theatre Systems), um formato 5.1 onde o som
está gravado não na película, mas num CD Rom que segue um Time Code inscrito no
filme.
Ainda hoje, 5.1 é o formato de som para
cinema mais usado, mas muito longe dos formatos mais modernos.
(Continua)
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