sábado, 2 de novembro de 2013

THE DECIBELS



When we speak about sound, we often talk about Decibels.

Decibel is the tenth of a Bel, in honour to Alexander G. Bell.

It is used in electronics as a gain unit and also in sound as a volume unit.

There are two measurements that most interest us: SPL, or Sound Pressure Level, objective and physical, the actual sound intensity, and Loudness, subjective and perceptual, which represents the volume that we feel.

The proportion between the minimum and maximum sound we can hear is around 1 trillion to 1, so the scale is logarithmic in order to help us manage the data more easily.

Although 3dB more mean the double of power, 6dB represent the double in SPL, but only a difference of 10dB will cause the double of Loudness perception. This is due to the fact that our ears also work in a logarithmic way.

So keep in mind that 10dB more mean the double of Loudness perception.

As our hearing system is more sensible to some frequencies, having a special appetite around the 3KHz, a new and more balanced scale was created to measure Loudness, weighted by the, so called, A curve (in blue, in the picture). It’s A weighted, or dBA.



Having said that, 15 dBA  is a drop of water falling from 1 centimeter, one meter away.

30 dBA are measured in a quiet bedroom at night.

40 dBA is a whisper.

50 dBA is the average sound of an calm office.

70 dBA is the interior of a moving car.

80 dBA, intense traffic at 10 meters.

85 dBA lies the border of sound that can damage your ears.

100 dBA  A house stereo at maximum power.

120- 130 dBA  The front row of a rock concert.

135 dBA  Large train horn.

140 dBA  All frequencies are painful.

147 dBA  Formula 1 car.

And so on, until the 320 dBA , the strongest sound ever, the eruption of Karakatoa in Java at 1 meter.  You don't want to be there. Sound alone would  instantly kill you.

Ref: Julian Treasure, “The Sound Business”, pages 30, 31 e 32



OS DECIBÉIS

Quando se fala de volume de som, quase sempre vêm à baila os decibéis.

O Decibel é a décima parte de um Bel, uma unidade em memória de Alexander G. Bell.

É uma unidade usada em electrónica como unidade de ganho, mas também em som como unidade de volume.

Interessam-nos, basicamente, duas grandezas: uma é objectiva, física e que é definida por SPL, Sound Pressure Level. A outra é subjectiva e depende do funcionamento do nosso ouvido, é chamada Loudness e representa a nossa percepção de volume.

A proporção entre o menor som e o maior que conseguimos ouvir é cerca de 1 trilião para 1, por isso recorremos a uma escala logarítmica para analisar os valores de uma forma prática.

Assim, uma diferença de 3 dB significa o dobro da potência, uma diferença de 6dB representa o dobro da SPL, mas só uma diferença de 10 dB equivale à percepção do dobro do volume. Isto deve-se ao facto de o nosso ouvido também ter um funcionamento logarítmico.

O que interessa reter é que cada 10dB a mais quer dizer o dobro da percepção de volume, ou Loudness.

Como o nosso ouvido é mais sensível a algumas frequências do que a outras, tendo um apetite especial para as frequências à volta dos 3 KHz, foi criada uma forma de medir o Loudness já ajustada à curva do nosso ouvido. Chama-se A Weighted, ou seja, ponderada pela curva A (a azul, na imagem). Medimos, então  Loudness em dBA.

Posto isto, por exemplo 15dBA é uma gota de água a cair de 1 centímetro de altura, ouvido a 1 metro de distância.

30dBA são medidos um bom quarto de dormir, à noite.

40 dBA é um sussurro.

50 dBA é o som médio de um escritório calmo.

70 dBA, o interior de um carro em movimento.

80 dBA, tráfego intenso a 10 metros.

85 dBA, fronteira que marca o nível que pode afectar, definitivamente, a saúde dos nossos ouvidos.

100 dBA, aparelhagem de som caseira, no máximo.

120 a 130dBA, primeira fila de um concerto de rock.

135dBA, buzina de comboio.

140dBA, todas as frequências provocam dor intensa.

147dBA, carro Formula 1.

E por aí fora até aos 320dBA, que supõe ser o mais alto som produzido no planeta, a erupção do Karakatoa em Java. A um metro, só o som chegava para nos matar.

Ref: Julian Treasure, “The Sound Business”, pags 30, 31 e 32



2 comentários:

  1. Great thread. Simple but highly interesting and informative.

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  2. Muito bom! Este assunto costuma geral muita confusão a mal-entendidos...
    M. Guerra

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