quarta-feira, 13 de novembro de 2013

SILENCE AND HOSPITALS

Noise Part 3




The word SILENCE is usually related to Hospitals.

Hospitals should be the places where silence rules. Therefore, they are getting noisier and noisier everyday. A recent study concluded that the difference reaches 10 dB’s, compared to some years ago.

Most hospital rooms have a loudness of 50dB's. Considering that the loudness of a quiet sleeping room should be around 30dB’s, this means that an Hospital room is 4 times noisier than an average decent sleeping room. 4 times!!
Some Intensive Care Units reach easily 57-58dB's, around 7 times louder than the 30dB's of a good bedroom.
How can a patient recover in this ambience?

The suspects are several, but the usual are two: modern architecture with a taste for reflector surfaces, enemies of silence like steal, glass, and polished stone; and a lot of medical electronic gear with plenty of alarms stuffed into the healing bedrooms, where patients are expected to be resting and recovering.



According to a HART1 study , the consequences are several: greater patient anxiety, longer healing times for patients, most frequent mistakes from health professionals, among others.

Brian Eno was, recently, involved in a traumatizing recovery from a traffic accident, at the Montefiore Hospital. He soon realized this problem. Thus, he created there a Quiet Room where patients and health professionals could rest and recover.




Other people are trying to make Hospitals quieter. “Resting is Healing” is  the headline for a campaign, “SHHH” Silent Hospitals Help Healing, is another one.

Let us all help Hospitals to turn into quiet places. Sooner or later, we will all need to recover there, someday.

1- HART - Healthcare Acoustics Research Team, 2012

SILÊNCIO E HOSPITAIS

Silêncio Parte 3



A palavra “Silêncio” está associada aos hospitais.

Os Hospitais, locais onde o silêncio devia imperar, estão, cada vez mais ruidosos. Um estudo recente concluiu que a diferença atinge os 10dB’s, ou seja cerca do dobro do volume de há poucos anos atrás.

Alguns quartos hospitalares atingem os 50 dB's. Se um bom quarto de dormir tem cerca de 30dB's de volume, então esses quartos de hospital têm o quádruplo do volume de som ideal! 4 vezes mais alto! 
Algumas unidades de cuidados intensivos atingem os 57-58 dB's, um volume 7 vezes superior aos 30dB's de um bom quarto.
Como é que um doente pode recuperar num ambiente destes?

Os responsáveis são vários, mas os principais suspeitos são dois: uma arquitectura moderna à base de superfícies reflectoras e inimigas do silêncio, como o metal, vidro e pedra polida; e uma série de aparelhos clínicos com inúmeros alarmes sonoros enfiados nas enfermarias onde os doentes recuperam.
As consequências, segundo um estudo do HART1, são várias: maior ansiedade dos utentes, maior tempo de recuperação dos doentes, erros mais frequentes dos profissionais de saúde, entre outros.

Brian Eno, teve recentemente uma experiência bastante traumatizante no Montefiore Hospital, após um acidente de viação, onde se apercebeu deste problema. Criou, por isso, uma Quiet Room onde os doentes e profissionais se podem refugiar para descansar.




“Resting is Healing”, diz um headline de uma campanha de silêncio nos hospitais.
“Shhh”, Silent Hospitals Help Healing, é outra.


Ajudemos os Hospitais a ficarem mais silenciosos. Mais tarde ou mais cedo, vamos precisar de descansar num deles.

1- HART - Helathcare Acoustics Research Team, 2012

2 comentários:

  1. na realidade um dos maiores problemas de Portugal é o excesso de ruído, mais ou menos presente de forma intensa por quase toda a parte, incluindo, claro está, os hospitais. Denota obviamente uma enorme falta de respeito pelos outros e é um claro sinal de má formação cívica, mas creio que está associado sobretudo ao medo, quase pavor patológico, do silêncio - solidão - e de si próprios.

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  2. Exactamente, o ruído pode ser uma forma de nos impormos aos outros, tal como fumar em locais fechados. Saber apreciar o silêncio requer uma paz interior que nem todos temos, nem a temos todos os dias. Obrigado pela contribuição

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