Ryuichi Sakamoto and the music in restaurants
How
often do we enter a restaurant, love the food, the decoration but can’t stand
the music that’s played there?
We
can’t even talk to each other.
Let’s
talk a bit about sound in public spaces.
Every
space creates its own soundscape. Once I entered a restaurant nearby my house
and the music was quite loud. So we asked them politely to turn down the music
a little. They turned it off.
Great!,
we said, no music, even better! After a few seconds, we started to hear the sound of
refrigerators, the kitchen noises and other rather unwanted sounds. It was
annoying too.
So,
maybe, music has a role in all this. It generates a sound dome that masks those
unwanted sounds while creating the right ambience for the customers experience.
But
the right kind of music or any music? I guess the owner's first thoughts go for
something fashion, that makes the place look cool. As charts’ songs, for
example. But does this enhance the experience? In the great majority of the
spaces, no.
Getting
back to the headline of our story, Ryuichi Sakamoto lives in East Village, NYC.
He loves to go to a particular Sushi restaurant, Kajitsu where he is a frequent
customer.
Kajitsu, NYC |
The
problem is that the music there is loud and thoughtless. So, Mr. Sakamoto told
the manager that he woudn’t come back unless they changed the type of music and
volume played there.
He
offered to create a playlist himself with the right mood for the restaurant
dining experience.
The
chef agreed, of course, and Sakamoto created several playlists, none of wich
included any piece written by him.
Although there was no publicity of this fact, the playlists can be found in Spotify,
under The Kajitsu Playlist.
It’s
worth listening to the beatiful music played there.
I
hope that this example will influence restaurants owners to understand better
what should be the right atmosphere for their space and get advice from sound
and music experts.
It
will definetely help the World sound better.
Source: The New York Times
Ryuichi Sakamoto e a música nos restaurantes
Quantas
vezes entramos num restaurante, adoramos a comida, a decoração mas não
aguentamos a música ambiente?
Nalguns
casos, nem sequer conseguimos falar uns com os outros.
Vamos
falar um pouco de som e música em locais públicos.
Cada
espaço cria a sua paisagem sonora. Uma vez, entrei num restaurante ao pé de
minha casa e a música estava bastante alta. Por isso pedimos, educadamente,
para baixarem um pouco o volume. O empregado desligou a música por completo.
Boa!, dissemos, sem música, melhor ainda! Passados uns segundos, começámos a ouvir o som dos
frigoríficos, os ruídos que vinham da cozinha e outros sons incomodativos. Isto
também era desagradável.
Por
isso, talvez a música tenha um papel no meio disto. Cria uma máscara que cobre
esses ruídos e, ao mesmo tempo, deve estabelecer o ambiente adequado à
experiência.
Mas
o tipo certo de música ou qualquer música ? Penso que os primeiros pensamentos
dos donos irão no sentido de alguma coisa na moda, que faça o espaço parecer cool. Então, canções do Top’s, por
exemplo. Será que isto contribui para a experiência? Na grande maioria dos
espaços, não.
Voltando
ao título da nossa história, Ryuichi Sakamoto vive no east Village, em Nova
Iorque. E gosta muito de ir a uma restaurante de Sushi, Kajitsu, onde se tornou
um cliente frequente.
Kajitsu |
O
problema é que a música ambiente aí é demasiado alta e sem critétrio. Assim, o senhor
Sakamoto disse ao chef que não voltaria a esse restaurante, a não ser que ele
mudasse o tipo e o volume da música.
Ofereceu-se,
inclusivé, para criar ele próprio uma playlist adequada ao ambiente do
restaurante.
O
chef aceitou, claro, e Sakamoto criou várias playlists, onde não incluiu uma
única peça sua.
Apesar
de não ter havido nenhuma publicidade sobre este facto, a playlist pode ser
encontrada no Spotify, em The Kajitsu Playlist.
Vale
a pena escutar a música seleccionada.
Espero
que este exemplo influencie os donos dos restaurantes a perceber melhor qual
seria a atmosfera sonora adequada para o seu espaço e pedir conselho a
especialistas em música e som para espaços.
Estaremos
a ajudar o Mundo a soar melhor.
Fonte: The New York Times
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