quinta-feira, 20 de setembro de 2018

The Noise Aquarium

The Noise Aquarium




The Noise Aquarium is a project created by digital media artist Victoria Vesna. There is a strong concern for the damage created by human sounds to aquatic life. It has been studied in whales and dolphins that show a pattern of disturbance with sonar and fracking sounds underwater.
Victoria believes that other much smaller animals like plankton suffer the same disturbances.

In Deep Space 8k at Ars Electronica Center in Lynz, Austria visitors can experiment a 3D 8K projection of micro organisms being disturbed by the human sound generated by the audience.

Deep Space 8k Media Art


This fantastic immersive audio and video experience was integrated in the Ars Electronica Festival 2018.

This kind of experiences have more impact on the perception of the Earth issues than a thousand words.




O Noise Aquarium





O Noise Aquarium pela artista digital Victoria Vesna. Há uma forte preocupação com os prejuízos causados à vida animal pelos sons criados pelos humanos. Foram estudados em baleias e golfinhos que evidenciaram padrões de distúrbios provocados pelos sonar e perfuração marinha.

Victoria acredita que outros animais muito mais pequenos, como Plankton, sofrem a mesma perturbação.

No Deep Space 8k no Ars Electronica Center em Lynz, na Áustria, os visitantes podem experimentar uma projecção em 3D / 8K desses micro organismos sendo perturbados por sons humanos provocados pela assistência.

Deep Space 8k Media Art


Esta fantástica experiência imersiva foi integrada no Ars Electronica Festival 2018.

Este tipo de experiências tem mais impacto na percepção dos problemas da Terra do que um milhar de palavras.


segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Ryuichi Sakamoto and the music in restaurants


Ryuichi Sakamoto and the music in restaurants




How often do we enter a restaurant, love the food, the decoration but can’t stand the music that’s played there?
We can’t even talk to each other.

Let’s talk a bit about sound in public spaces.

Every space creates its own soundscape. Once I entered a restaurant nearby my house and the music was quite loud. So we asked them politely to turn down the music a little. They turned it off.
Great!, we said, no music, even better! After a few seconds, we started to hear the sound of refrigerators, the kitchen noises and other rather unwanted sounds. It was annoying too.

So, maybe, music has a role in all this. It generates a sound dome that masks those unwanted sounds while creating the right ambience for the customers experience.

But the right kind of music or any music? I guess the owner's first thoughts go for something fashion, that makes the place look cool. As charts’ songs, for example. But does this enhance the experience? In the great majority of the spaces, no.

Getting back to the headline of our story, Ryuichi Sakamoto lives in East Village, NYC. He loves to go to a particular Sushi restaurant, Kajitsu where he is a frequent customer.

Kajitsu, NYC


The problem is that the music there is loud and thoughtless. So, Mr. Sakamoto told the manager that he woudn’t come back unless they changed the type of music and volume played there.
He offered to create a playlist himself with the right mood for the restaurant dining experience.
The chef agreed, of course, and Sakamoto created several playlists, none of wich included any piece written by him.

Although there was no publicity of this fact, the playlists can be found in Spotify, under The Kajitsu Playlist.
It’s worth listening to the beatiful music played there.

I hope that this example will influence restaurants owners to understand better what should be the right atmosphere for their space and get advice from sound and music experts.

It will definetely help the World sound better.



Ryuichi Sakamoto e a música nos restaurantes



Quantas vezes entramos num restaurante, adoramos a comida, a decoração mas não aguentamos a música ambiente?
Nalguns casos, nem sequer conseguimos falar uns com os outros.

Vamos falar um pouco de som e música em locais públicos.

Cada espaço cria a sua paisagem sonora. Uma vez, entrei num restaurante ao pé de minha casa e a música estava bastante alta. Por isso pedimos, educadamente, para baixarem um pouco o volume. O empregado desligou a música por completo.
Boa!, dissemos, sem música, melhor ainda! Passados uns segundos, começámos a ouvir o som dos frigoríficos, os ruídos que vinham da cozinha e outros sons incomodativos. Isto também era desagradável.

Por isso, talvez a música tenha um papel no meio disto. Cria uma máscara que cobre esses ruídos e, ao mesmo tempo, deve estabelecer o ambiente adequado à experiência.

Mas o tipo certo de música ou qualquer música ? Penso que os primeiros pensamentos dos donos irão no sentido de alguma coisa na moda, que faça o espaço parecer cool. Então, canções do Top’s, por exemplo. Será que isto contribui para a experiência? Na grande maioria dos espaços, não.

Voltando ao título da nossa história, Ryuichi Sakamoto vive no east Village, em Nova Iorque. E gosta muito de ir a uma restaurante de Sushi, Kajitsu, onde se tornou um cliente frequente.

Kajitsu


O problema é que a música ambiente aí é demasiado alta e sem critétrio. Assim, o senhor Sakamoto disse ao chef que não voltaria a esse restaurante, a não ser que ele mudasse o tipo e o volume da música.
Ofereceu-se, inclusivé, para criar ele próprio uma playlist adequada ao ambiente do restaurante.
O chef aceitou, claro, e Sakamoto criou várias playlists, onde não incluiu uma única peça sua.

Apesar de não ter havido nenhuma publicidade sobre este facto, a playlist pode ser encontrada no Spotify, em The Kajitsu Playlist.
Vale a pena escutar a música seleccionada.

Espero que este exemplo influencie os donos dos restaurantes a perceber melhor qual seria a atmosfera sonora adequada para o seu espaço e pedir conselho a especialistas em música e som para espaços.

Estaremos a ajudar o Mundo a soar melhor.






quarta-feira, 25 de julho de 2018

The Sound Adventure is back!


I've been quite busy these past two years and with little time to give attention to The Sound Adventure. I am sorry for that and deeply apologise to all my readers.

But here we are with some new ideas and stories.

This one comes from Faurecia.



We have been expecting real changes in audio car systems with little improvement over the years. Plain Stereo, sometimes with some very annoying sub-wooffers, which pollute the cities and use a lot of space inside the vehicles.

The automotive innovation developer created a startup, called Subpac that will change the way we listen inside our cars.

In fact, an immersive audio system will be incorporated in the seats so it can transmit high-fidelity audio to our body through haptics (vibrations of the skin), proprioception (muscular sensation) and bone conduction (inner ear).

The promise is a fully immersive sound experience for the users, so you can listen and feel the music totally. 

The system, which was installed in a Peugeot proptotype, Fractal, will also enhance the perception of the driver with sounds better adjusted for alerts and driving conditions.







Sound Adventure está de volta!


Tenho estado bastante ocupado nestes últimos dois anos e, por isso, com pouco tempo disponível para dar atenção ao "The Sound Adventure". Por este lapso de tempo, peço desculpa aos meus leitores.

Mas, cá estamos nós, de volta com novos temas e novas ideias.

Esta vem da Faurecia.



Há muito que esperamos melhorias reais nos sistemas de audio dos nossos carros, apesar de não termos visto grandes mudanças ao longo dos anos. Um simples Stereo, reforçado, nalguns casos, por uns horrendos sub-wooffers, que poluem as nossas cidades e ocupam muito espaço nos nossos veículos.

Esta empresa, conhecida por desenvolver sistemas inovadores para a indústria automóvel, criou uma startup, chamada Subpac que irá mudar a forma como ouvimos dentro dos nossos carros.

De facto, um sistema de audio imersivo irá ser incorporado nos assentos, de forma a transmitir graves de alta-fidelidade ao nosso corpo através de três formas: háptica (com vibrações da nossa pele), proprioception (tensão muscular) e condução através dos ossos (usando o ouvido interno).

A promessa é um som totalmente imersivo para os utitilzadores, de forma a que oiçamos e sintamos a música na sua plenitude. 

O sistema, que foi primeiro instalado num protótipo da Peugeot, Fractal,  vai também ampliar a percepção do condutor com sons melhor ajustados para alertas e condições de condução.