sexta-feira, 18 de abril de 2014

AUDIO COMPRESSION

A quick look at compressor basics




Imagine you are listening to a classical piece of music in your car while driving through a busy town.
The soft parts of the piece will be masked by the street noise so, naturally, you take the volume up a little. Then, suddenly, comes a fortissimo with the full orchestra! You grab the volume knob and take it down. While you're doing this, your driving gets more dangerous because of the constant distractions, so you might start to wish that this could be done automatically.

It can. It's called Compression. Although the word is the same, it has nothing to do with data compression, like Mp3 or Flac files. It's only happening in the audio domain.

The gear that does this for us is called a compressor and it's a very important, despite dangerous, piece of equipment.

The compressor automatically rises the lows and lowers the highs, thus reducing the dynamic range of the program. If you don'y fully understand how it works, don't use it, because it can ruin the emotional feel of your work.

A typical compressor usually comes with a lot of controls so let's take a closer look.



Comparing to the car situation, what volume will be to loud for me? It depends on the person, so it has to be adjustable. This volume, at which we want the compressor to start doing his job, is called Threshold and is measured in dB's.
How hard do we want it to react? Should it take this high volume difference to a half, a third or more? This will be called Ratio and will be 2:1, 3:1 and so on.



Then, how fast will it react? Again in you car analogy, if someone is doing the volume thing in the passenger seat and reacts too fast, the effect will be very noticeable and you might want it a little more soft. We call this Attack. On the same token, how fast will it recover the original volume once the strong part is over? It's the Release. They are measured in milliseconds.


Notice in the above drawing, that a longer attack lets the first peak pass, while a long release maintains the volume down for too long.

In the analog tape days, compression was very important. During a solo voice recording, for example, the soft parts, if they get too soft and we want to raise them up in the mix, we will also raising the tape hiss and deteriorate the recording. So, most voice recordings, as they have a big dynamic range, use a compressor in the middle. It has to be very well adjusted in order not to be heard. But there are many more uses for the compressor. We'll get back at this later.

Over compressing ruins any recording. Imagine you're watching a football game in TV. You hear the roar of the crowd in the stadium. A goal is scored and 50.000 people shout "Gooooooaaaaalllll!" but the volume stays the same. Where's the emotion? Gone.

Too much compression. The same feeling of a too low ceiling*
* Frame from "Being John Malkovich"

COMPRESSÃO AUDIO

Um olhar rápido aos rudimentos da compressão




Imaginem que estão a ouvir uma peça clássica dentro do vosso carro, enquanto atravessam uma cidade ruidosa .
As partes mais suaves da peça serão mascaradas pelo ruído das ruas e, naturalmente, vocês sobem um pouco o volume. Então, de repente, vem um fortissimo com toda a orquestra! Vocês atiram-se ao botão de volume e baixam o som. Enquanto fazem isto, a vossa condução torna-se mais perigosa devido às constante distrações, por isso é natural que comecem a desejar que algo fizesse isto automaticamente.

E faz. Chama-se Compressão. Apesar da palavra ser a mesma, não tem nada a ver com a compressão de dados, como os ficheiros  Mp3 ou Flac. Esta compressão só acontece no domínio do audio.

O equipamento que faz isto chama-se Compressor e é um aparelho muito importante, apesar de perigoso.

O Compressor desce automaticamente o volume dos picos, enquanto aumenta o dos sons mais baixos, reduzindo, assim, a dinâmica do programa. Se vocês não estão familiarizados com ele, não o usem, porque ele pode dar cabo de toda a componente emocional do vosso trabalho.

Um Compressor típico, costuma vir com alguns botões de controlo. Vejamos mais de perto.



Comparando com a situação do carro, qual é o volume que é demasiado alto para mim? Depende da pessoa, por isso é ajustável. Este volume, em que o compressor começa a trabalhar, chama-se Threshold, limiar, em Português e é medido em dB.

E que quantidade de volume retiramos a partir desse limiar? Reduzimos este excedente a metade, ou a um terço, um quarto? Ou mais? A este parâmetro chamamos taxa de redução ou Ratio, en Inglês e será 2:1, 3:1 e por aí fora.



Agora, quão depressa vai reagir? Voltando o exemplo do nosso carro, imaginem que vai alguém no assento do passageiro e que está a mexer no volume, se a reação for muito brusca, o efeito é audível e pode ser desagradável. Talvez lhe digamos para o fazer com mais calma. Chamamos a isto ataque, ou Attack
Pela mesma ordem de ideias, de que forma é que se recupera o volume inicial depois da parte forte? É o chamado Release ou recuperação. São ambos medidos em mili-segundos.

Attack e release

Reparem, na figura acima, que um ataque longo deixa passar o primeiro pico e um release longo obriga a que o corte de volume se mantenha mais tempo.

Nos tempos da fita analógica, a compressão era muito importante. Durante uma gravação de uma voz solo, por exemplo, as partes mais suaves, se fossem gravadas demasiado baixas e as quiséssemos subir na mistura, trariam também com elas o ruído de fundo da fita e estragariam a gravação. Assim, na maioria das gravações de vozes, devido à sua grande amplitude dinâmica, usa-se um compressor entre o pré-amplificador e a fita. Terá de ser muito bem ajustado para o efeito não ser ouvido. Mas há muitas mais utilizações para o compressor. Voltaremos a este assunto mais tarde.

Compressão em excesso arruina qualquer gravação. Imaginem que estão a ver um jogo de futebol na televisão. Ouvimos distintamente o ruído da multidão no estádio. Alguém marca um golo e 50.000 pessoas gritam"Gooooooloooooo!", mas o volume fica na mesma. Onde está a emoção? Foi-se.

Compressão a mais. O mesmo sentimento de ter o tecto demasiado baixo*
* Imagem de "Being John Malkovich"

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