CAVES
The correspondence between long reverb times and paleolithic drawings
In 1983, Iegor Reznikoff, a specialist in ancient music, made a very interesting discovery while visiting the paleolithic caves at Le Portel, France:
All the rooms with paintings on the walls corresponded to the spaces with the richest reverb effect.
He tried to understand if this would be a general characteristic of paleolithic caves and found out that all the most reverberant spaces had paintings on the wall.
In 1992, Steven Waller, a member of the American Rock Art Research Association, presented the same theory at a congress in Australia. He went a little further: there is a correspondence between the type o animal depicted in the sites and the type of reverberation in the room.
In Lascaux, where big animals are painted, the echoes are incredibly loud, whereas in other sites with smaller reverbs felines decorate the walls.
This makes us think that, even in prehistoric times, men chose the best sounding rooms to meet and stay. And might have been inspired by sound to create drawings.
Ref: "Ocean of Sound", David Toop, page 3
Ref: " The pursuit of Silence", George Prochnik, page 95
GRUTAS
A correspondência entre longos tempos de reverberação e os desenhos paleolíticos
Em 1983, Iegor Reznikoff, um especialista em música antiga, fez uma descoberta interessantíssima, ao visitar as grutas em Le Portel, França:
Todas as salas com pinturas rupestres nas paredes, correspondiam aos espaços com melhor e mais longa reverberação.
Tentou então perceber se isto era uma característica geral das grutas do paleolítico e confirmou que era nos locais mais reverberantes que havia pinturas.
Em 1992, Steven Waller, um cientista membro da American Rock Art Research Association, apresentou a mesma teoria num congresso na Austrália. Foi, até, mais longe: Existe uma correspondência entre o tipo de animal desenhado nos sítios e o tipo de reverberação da sala.
Em Lascaux, onde existem figuras de grandes animais, os ecos são incrivelmente altos, enquanto que noutros locais com menor reverberação, são felinos que aparecem.
Leva-nos a pensar que, mesmo nos tempos pré-históricos, os homens escolhiam os locais de encontro com base na beleza do som circundante. E poderá ter sido o som a inspirá-los a criar aquelas pinturas.
Ref: "Ocean of Sound", David Toop, pag. 3
Ref: " The pursuit of Silence", George Prochnik, pag. 95
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