segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Noise Part 4

SHOPPING MALLS

A light at the end of the tunnel


Shopping Malls are, most often, the noisiest, most uncomfortable and most badly managed places in terms of sound.

Full of sound reflective surfaces and very poor absorption, with shops delivering pop music at crazy levels, water pouring uncontrolled from fountains, cleaning machines that sound like war tanks and, of course, people. Sometimes, lots of people.

As the voice level of a conversation is automatically adapted to the background noise, the stronger the later, the louder we talk.

Most shopping malls add, on top of all this, some of their own commercial music, including brand jingles. Understandably, the ambience becomes unbearable.

It's not all bad news. Some more conscious shopping malls asked for professional help and changed the picture with great success.

Luckily, they hired Audio Branding experts to do the job.

Iguatemi Porto Alegre


The first case is Iguatemi in Porto Alegre, Brazil. They contacted B Sound Thinking, an Audio Branding company. At start, they simply asked them to create music for the entrances and halls of the shopping.

But Bruno Alcalde and Paulo Dytz decided to listen first , before creating and implementing.

They realized that the overall SPL was around 71bBA with peaks around 82.7 dBA!

They started by talking with the shop owners and convinced the Iguatemi managers to promote rules to limit sound leaking out of the shops, machines, etc.
They then created a "Noise Patrol" with Iguatemi collaborators who identified high noise levels throughout the entire shopping mall. They also trained people on the correct use of voice information and a lot more. The aim is to get down to an SPL of 60dBA, tops.

Only after they thought about the Iguatemi music.

In my opinion, the most relevant feature is a software created by them, connected to microphones placed in several spots.

The ambient music is mixed in multitrack so that the system plays several tracks at the same time. The microphones measure the SPL level and the software adapts the musical program to it: if it's rather noisy at a specific time, the software will lower of even cut some tracks, like the percussion ones, for example, and only play the most smooth ones.

Clever, isn't it?

A snapshot of the software


Ruído Parte 4

OS CENTROS COMERCIAIS

Uma luz ao fundo do túnel


Os centros comerciais são, a maior parte das vezes, os mais barulhentos, desconfortáveis e mal geridos espaços, em termos de som.

Superfícies reflectoras de som e muito pouco absorventes, lojas deixando transbordar música pop a um nível absurdo, água caindo de fontes de uma forma descontrolada, máquinas de limpeza que soam como tanques de guerra e, claro, pessoas. Às vezes, muitas pessoas.

O nível de voz de uma conversação adapta-se automaticamente ao nível sonoro ambiente, por isso, quanto maior for último, mais alto falamos.

A maioria dos centros comerciais adicionam a tudo isto, a sua própria música, incluindo jingles de marca. Compreensivelmente, o ambiente é insuportável.

Não há só más notícias. Alguns centros comerciais pediram ajuda profissional e mudaram as coisas com grande sucesso.

Felizmente, contrataram especialistas em Audio Branding para o trabalho.

O Iguatemi de Porto Alegre

O primeiro caso é o Centro Iguatemi de Porto Alegre, Brasil. Contrataram a B Sound Thinking. O briefing incluía apenas a criação de música para o Centro.

Mas o Bruno Alcalde e o Paulo Dytz decidiram escutar, antes de criar ou implementar seja o que for.

A primeira observação mostrou que o volume residente (SPL) era de 71bBA com picos que chegam aos 82.7 dBA!

Então começaram a falar com os donos das lojas e convenceram o Centro criar regras de limitação da emissão sonora das lojas, máquinas, etc.
Mais tarde formaram a "Patrulha do Ruído" com colaboradores da Iguatemi que identificam zonas de alto volume em todo o Centro. Treinaram colaboradores do centro para o correcto uso da voz nos anúncios informativos. O objectivo é chegar aos 60 dBA, máximo.

Só depois se avançou com a música para o centro.

Na minha opinião, a peça mais relevante é um software, criado para o efeito, ligado a microfones, que foram colocados em determinados locais do centro.

A música ambiente é tocada em multipista, de forma a que o software decide que pistas tocam e a que volume, consoante o nível de ruído detectado nesse momento.  Os microfones medem o nível de SPL e o software adapta o programa a esse nível. Se há bastante ruído em determinado momento, o software irá baixar, ou mesmo cortar, algumas pistas, como as de percussão, por exemplo, e só tocar as mais suaves. 

Inteligente, não?
Um instantâneo do software


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